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A morte de Frantz Fanon e a periferia global americana em constante expansão

Updated: Nov 2, 2023


Poucas coisas pintam uma imagem mais nítida da natureza insidiosa do Imperialismo Americano do que a abordagem da CIA em relação às guerras anticoloniais africanas dos anos 50 e 60.

Durante esse período, o movimento dos Direitos Civis, a Guerra Fria e a erupção dos movimentos de independência em toda a África alcançaram uma simbiose robusta. Embora nunca tenha faltado à luta contra os colonizadores “justificativa filosófica e liderança”, o FBI acusou revolucionários negros nos EUA de “os citarem erroneamente” e de “inflacioná-los em dimensões exageradas” (p.988*). Frantz Fanon não só se tornou essa liderança, mas também forneceu uma justificação filosófica que foi fortemente influenciada por Hegel e, portanto, pela sua descendência preeminente – Marx. Nessa conjuntura de meados do século XX, como é que Fanon – um filósofo anticapitalista latino-americano, psiquiatra e combatente da Frente de Libertação Nacional da Argélia – morreu aos 36 anos às mãos da CIA em Maryland?

Escrito por Mirna Wabi-Sabi
The Civil Rights movement

Leia esse artigo sobre Frantz Fanon em inglês no link: Abeautifulresistance.org

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