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77 itens encontrados para ""

  • Além da periferia da pele: Uma entrevista com Silvia Federici

    Esta entrevista foi originalmente lançada no podcast Last Born In The Wilderness. Silvia Federici revisou a transcrição antes da publicação, e com suas contribuições, o texto foi editado para maior clareza e extensão. Esta tradução inédita é de Mirna Wabi-Sabi e foi produzida pelo coletivo Plataforma 9 para a Le Monde Diplomatique Brasil. O que é o “corpo” no capitalismo? De acordo com Silvia Federici, quando falamos de corporeidade, como nosso entendimento do “eu” em relação ao nosso corpo é redefinido, reduzido e mutilado sob a lógica do capital e as imposições do estado? Embora as respostas para essas perguntas sejam relevantes para quem trabalha no capitalismo, elas têm peso e ressonância específicos para aqueles que mais sofreram com esse sistema global — as mulheres. Entrevistador: Patrick Farnsworth Tradução: Mirna Wabi-Sabi Leia na Le Monde Diplomatique Brasil

  • O apagamento da história preta em favor da branca não se limita aos EUA

    História preta: Ao longo dos últimos quatro meses, o fotógrafo Fabio Teixeira acompanhou o trabalho de um menino de 14 anos, Josué Vicente Pereira (apelidado de "Fumaça"), no Cemitério do Caju. O ensaio fotográfico resultante, denominado Entre a Cruz e a Infância, mostra a criança a limpar os túmulos, a pintar cruzes e a trocar flores. Ele faz esse trabalho desde os 7 anos em troca de gorjetas das famílias que visitam. Durante a pandemia de coronavírus, sua renda (da qual seus irmãos mais novos também dependem) caiu significativamente, mas ele continua a trabalhar mesmo com um risco enorme de infecção por Covid-19. [...] Os monumentos de “grandes estadistas” podem apagar a história preta não só dos EUA, mas de toda a diáspora africana no mundo. Escrito por Mirna Wabi-Sabi Fotografado por Fabio Teixeira Leia na Le Monde Diplomatique

  • “Devemos construir uma Nova Bielorrússia!”

    Inna Shulga, uma ativista da Bielorrússia, coletou e traduziu relatos de alguns dos exilados em Duszniki-Zdroj, a cidade polonesa na fronteira com a República Tcheca, descrevendo suas lutas contra a repressão brutal do governo bielorrusso. A maioria precisa permanecer anônima, mas Aliaksei Batsianouski, Dmitri Kudzielevich e Aliaksandr Kanetski estavam dispostos a nos contar suas histórias em detalhes e a compartilhar imagens de si mesmos. Escrito e editado por Mirna Wabi-Sabi Traduções do russo para o inglês por Inna Shulga (Bielorrússia) Tradução para o português pela Inimiga da Rainha Leia na Le Monde Diplomatique

  • Armênia, uma civilização se protegendo contra o pan-turquismo

    Dia 27 de setembro de 2020, armênios em suas terras natais e outros milhões em diáspora acordaram com a notícia aterrorizante de estar novamente sob ataque, desta vez pelas forças azeris apoiadas pela Turquia, que buscavam recuperar o controle da região armênia indígena de Artsakh, também conhecida como Nargorno-Karabagh. A Turquia e o Azerbaijão negam o genocídio armênio de mais de um século atrás, enquanto ainda propagam violência militar contra armênios e recusam-se a permitir soberania territorial de regiões tradicionalmente armênias. Para evitar que a história se repita, devemos olhar para este ponto do planeta, ouvir as histórias de seu povo e buscar novas formas de defender aqueles cujo recurso mais valioso é sua humanidade. Escrito por Mané Andreasyan Produzido, Editado e Traduzido por Mirna Wabi-Sabi Fotografado por Harout Barsoumian Leia na Le Monde Diplomatique Antifascistas em defesa da Armênia Não precisamos nos tornar mais uma geração a cair na armadilha da desinformação em massa e do desinteresse pelo bem-estar daqueles que diferem de nós. Ainda ha tempo de usar os avanços tecnológicos de nosso século para pôr fim, de uma vez por todas, a algumas das práticas mais horríveis que vimos ao longo da história humana. Escrito por Mirna Wabi-Sabi Leia na Inimiga da Rainha

  • Se Livrar Do Trump Não Cura A Toxicidade Ubíqua Da Democracia Americana

    "'Fidelidade ao Estado e às Leis' pode agora ser um sentimento que serve a nossa motivação passageira de nos livrarmos de Trump, mas nunca nos salvará da toxicidade ubíqua do cenário político global que a ‘Democracia Americana’ concebeu." [Democracia Americana] Trump, em sua tentativa desesperada de permanecer na presidência, se esbaldou ao ponto que facilitou destruí-lo. O que resta é seu rebanho desorientado de seguidores, que funcionam como membros inquietos com a memória muscular para o combate, mas não para a revolução. O combate, sem a mão pesada do Estado, é abandonado e condenado pelo poder. Escrito por Mirna Wabi-Sabi Leia aqui: Blog da Tenda de Livros A Inimiga da Rainha LavraPalavra

  • Solidariedade após o terremoto devastador na Croácia

    "Simultaneamente, em todas as vilas, cidades, bairros, escolas e centros cívicos na Croácia, foram formados postos de recolha de alimentos e ajudas." Na última semana de 2020, a região central da Croácia foi atingida por uma série de terremotos, o mais forte com 6,4 de magnitude, causando danos inimagináveis a uma das regiões mais pobres da Europa. O terremoto alcançou a Itália, Áustria e Sérvia. As cidades de Petrinja, Sisak e Glina foram seriamente danificadas, bairros e vilas inteiros foram destruídos, muitos ficaram feridos e mais de 200 famílias perderam suas casas. Infelizmente, sete pessoas foram mortas. O prefeito de Petrinja, na Croácia, onde moram cerca de 25 mil pessoas, afirma que “metade da cidade não existe mais.” Texto: Jere Kuzmanić Fotografia: Jakov Prkić Tradução: Mirna Wabi-Sabi Edição: Ana Botner Leia na Le Monde Diplomatique

  • O vandalismo virtual e a disputa contra ‘esquerdistas’

    "O capitalismo, livre de limitações governamentais, é a corrente política mais forte nesta mesma comunidade que se sente injustiçada pelas políticas da maior corporação ['esquerdista'] de mídia social do mundo." Em junho de 2020, logo depois da tentativa de criminalização de movimentos antifascistas, um grupo secreto foi criado no Facebook com o intuito de constranger e zombar de ‘esquerdistas.’ Apesar de não me considerar de esquerda, ou postar conteúdo em defesa de partidos associados à ideologia, como PT e PSOL, fui alvo deles em dezembro. Bastou minha participação num grupo de receitas vegetarianas e veganas, contra os valores de liberdade empresarial e de ‘exploração sustentável’ do agronegócio, que os membros do grupo de chacota proclamam. Apesar de parecer infantil e inofensivo, o grupo tem um propósito claro de desestabilizar emocionalmente, abrir processos jurídicos e intimidar seus alvos a se retirarem da esfera pública virtual. Sei disso porque me infiltrei, observei e contatei outras pessoas que foram alvos desta autodenominada milícia digital. Escrito por Mirna Wabi-Sabi Leia na Le Monde Diplomatique

  • Fabiana Faleiros: O Seminário da Fofoca

    A versão em português desse artigo da Fabiana Faleiros está na mini coletânea MATA das bruxas. "By putting these two words together, I proposed to dismantle historical fiction that made gossip a misogynistic pejorative term with the intention of dismantling links between people who flee from patriarchal structures." The Gossip Seminar brings together two words from different places: one linked to academic knowledge and another to knowledge woven by different women. By putting these two words together, I proposed to dismantle historical fiction that made gossip a misogynistic pejorative term with the intention of dismantling links between people who flee from patriarchal structures. Written by Fabiana Faleiros Translated by Mirna Wabi-Sabi Photographed by Jenny Fonseca Read Fabiana Faleiro's article in English at Abeautifulresistance.org

  • Pare de tentar salvar povos indígenas

    Como 'defensores' dos povos indígenas, podemos inconscientemente reproduzir a falácia de que somos nós que precisamos conceder a eles espaço numa chamada estrutura desenvolvida Em vez de 'salvá-los' [povos indígenas] devemos parar de destruir. E esse é um trabalho que temos que fazer para nós mesmos, não para o outro. É comum que pessoas ou instituições brasileiras façam gestos gentis a comunidades indígenas e, em seguida, enquadram isso como um grande esforço em defesa de seus direitos. Por exemplo, pagar indígenas para construir uma estrutura tradicional dentro de um museu. Às vezes, até coisas simples como comparecer a uma aldeia e dizer "oi", levar alunos para uma visita ou comprar objetos deles se tornam uma grande declaração política. Não é. É decência básica, como pagar por bens e serviços ou tratar outra pessoa como ser humano. Escrito por Mirna Wabi-Sabi Leia na Opendemocracy.net

  • Como os militares recuperaram um protagonismo no Poder

    "A introdução de militares em assuntos civis [no poder] pode gerar uma ideologização da instituição. É motivo de preocupação — de muita preocupação — quando a instituição que é responsável pelo monopólio da força torna-se partidária, ou se vê como parte ativa do governo e da gestão doméstica." Segundo o levantamento do Tribunal de Contas da União (TCU), há atualmente na gestão de Bolsonaro 6.157 militares ocupando cargos no Poder Executivo. O levantamento foi realizado em junho, e seu propósito era corroborar a percepção geral de que haveria uma militarização dentro dos cargos executivos, o que foi comprovado. O aumento é expressivo comparado com os números da gestão anterior, de Michel Temer, que apenas contava com a contribuição de 2.765 militares. Assim, percebemos uma volta dos militares dentro do jogo de poder político, com a instituição cada vez mais atrelada a assuntos civis. Escrito por Ana Botner Leia aqui: Inimiga da Rainha LavraPalavra

  • Anarco-Transcriação

    Quem lê, já leu uma tradução. Anarco-Transcriação é uma análise politica desse processo. Mesmo que o texto não seja uma tradução, ele possivelmente alude a uma. Quem não lê, já foi exposto a uma ideia que foi traduzida, seja ela na 'Sessão da Tarde', na reza ou no nome da companhia para qual alguém trabalha. Esse livro é, portanto, não só para pessoas que traduzem, ele é para qualquer pessoa que tem interesse em saber como ideias e pensamentos são compartilhados pelo mundo. Escrito por Mirna Wabi-Sabi Edição atual da revista Lucía v. 1 n. 1 (2021) Issn 2763-521X lançamento 08/03/2021 Leia sobre Anarco-Transcriação online na Tenda de Livros ou impresso aqui.

  • A morte de Frantz Fanon e a periferia global americana em constante expansão

    Poucas coisas pintam uma imagem mais nítida da natureza insidiosa do Imperialismo Americano do que a abordagem da CIA em relação às guerras anticoloniais africanas dos anos 50 e 60. Durante esse período, o movimento dos Direitos Civis, a Guerra Fria e a erupção dos movimentos de independência em toda a África alcançaram uma simbiose robusta. Embora nunca tenha faltado à luta contra os colonizadores “justificativa filosófica e liderança”, o FBI acusou revolucionários negros nos EUA de “os citarem erroneamente” e de “inflacioná-los em dimensões exageradas” (p.988*). Frantz Fanon não só se tornou essa liderança, mas também forneceu uma justificação filosófica que foi fortemente influenciada por Hegel e, portanto, pela sua descendência preeminente – Marx. Nessa conjuntura de meados do século XX, como é que Fanon – um filósofo anticapitalista latino-americano, psiquiatra e combatente da Frente de Libertação Nacional da Argélia – morreu aos 36 anos às mãos da CIA em Maryland? Escrito por Mirna Wabi-Sabi Leia esse artigo sobre Frantz Fanon em inglês no link: Abeautifulresistance.org

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